
Assim devemos diagnosticar com a maior brevidade doenças cardíacas já existentes. Nos casos em que não existe a doença devemos então estar atentos se não temos tendências para desenvolvê-las.
A essa tendência chamamos de Fatores de Risco. No caso aqui comentado, nos preocupa saber se os indivíduos possuem um ou mais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. A cada fator de risco agrega-se uma chance de infarto ou derrame.
Por exemplo, um indivíduo fumante tem quatro vezes mais chance de infartar nos próximos 10 anos que um indivíduo da mesma idade e que não fuma.
Os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares são:
- Colesterol Elevado ou ainda HDL (bom colesterol) baixo;
- Tabagismo;
- Obesidade Abdominal;
- Hipertensão Arterial;
- Diabetes;
Ainda contribui para o infarto do miocárdio a história na família de doença cardíaca prematura, ou seja, pai ou irmão que tenham sofrido obstrução coronariana antes dos 55 anos de idade ou mãe ou irmã que tenham tido a obstrução (angioplastia, ponte de safena) antes dos 65 anos.
Portanto, o exposto nos estimula a elegermos nosso médico de família e fazermos visitas regulares orientadas por ele na busca da prevenção das doenças evitando complicação das mesmas.
Autor: Dr. Antonio Ghattas